Carteira de Trabalho
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Betim terminou o ano de 2021 com a criação de 8.672 empregos com carteira assinada, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (31.jan) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

No período, foram registradas 53.059 admissões e 44.387 desligamentos. O resultado em 2021 foi 283% maior do que o obtido no ano anterior (2.263), marcado pelo início da pandemia de covid.

A indústria segue sendo o setor que mais gera empregos no município, com um saldo de 3.947 vagas abertas. No entanto, a crise no abastecimento de insumos ainda reflete no desempenho do setor. A indústria apresentou saldo positivo somente em dois meses no segundo semestre de 2021.

No ranking por setores da economia, serviços está em 2º lugar, com um saldo anual de 2.311 vagas abertas. Comércio (1.840) e construção (577) também fecharam 2021 no azul. A agropecuária fechou três vagas.

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Dezembro

No mês de dezembro, por outro lado, Betim registrou saldo negativo na geração de empregos, com a perda de 639 postos de trabalho formal, a maior queda desde maio de 2020, quando foram encerrados 1.696 postos. O desempenho no último mês de 2021 é resultado de 3.322 contratações e 3.961 demissões.

Apenas o comércio (46) e a agropecuária (4) tiveram saldo positivo em dezembro. Indústria (-367), serviços (-248) e a construção civil (-74) fecharam o último mês do ano no negativo.

Panorama nacional e estadual

O Brasil terminou 2021 com saldo positivo de 2.730.597 vagas de emprego com carteira de trabalho assinada. Ao longo do ano, foram registradas 20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos.

Assim como em Betim, o mês de dezembro registrou retração, com o fechamento de 265.811 postos de trabalho. O número decorre de um total de 1.703.721 de desligamentos e de 1.437.910 admissões.

Em Minas Gerais, 22.771 postos de trabalho foram fechados em dezembro. O resultado anual, no entanto, foi positivo, com a geração de 305.182 vagas.

O resultado para o mês de dezembro era esperado, segundo o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, uma vez que “como ocorre rotineiramente no Brasil, temos as comunicações de demissão principalmente daqueles funcionários que trabalham no regime temporário”.

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