Adutora faz parte do Sistema Serra Azul, responsável por abastecer parte da Grande BH
Adutora faz parte do Sistema Serra Azul, responsável por abastecer parte da Grande BH – Foto: PMB/Divulgação

A Copasa informou, nesta quinta-feira (17), que está na reta final de conclusão da adutora provisória paralela à que se rompeu no último dia 1°, entre os municípios de Betim e Juatuba. Com isso, segundo a companhia, até o próximo domingo (20), o abastecimento de água em toda região metropolitana de Belo Horizonte deve ser normalizado.

“As equipes estão concluindo a fase de testes na nova adutora, que passará a operar garantindo a recuperação de abastecimento do Sistema Serra Azul na ordem de 600 a 800 litros de água por segundo”, informou a empresa por meio de nota.

Ainda de acordo com a Copasa, já foram iniciados os estudos para a construção de uma adutora definitiva, cuja previsão de conclusão é até o meio do ano. “Por se tratar de uma obra mais complexa, a adutora definitiva requer estudos especializados de engenharia e projeto executivo”, conclui.

O que aconteceu

No dia 1º de março, uma adutora do Sistema Serra Azul que passa sobre o rio Paraopeba, entre os municípios de Betim e Juatuba, na Grande BH, se rompeu. O incidente afetou a rede de distribuição da Copasa em 30 bairros da cidade, além dos municípios de Mateus Leme e Juatuba.

No dia 4, a Prefeitura de Betim decretou situação de emergência, caracterizada por “situação anormal”, em razão do possível risco de desabastecimento em hospitais, clínicas, escolas e demais serviços públicos e privados. No mesmo dia, a Copasa apresentou um plano de recuperação do sistema, em três etapas, que pode durar seis meses.

Localização no mapa de adutora da Copasa entre Betim e Juatuba (MG)
Adutora faz parte do sistema Serra Azul da Copasa e abastece parte da região metropolitana de Belo Horizonte – Arte: Agenda Betim

Até a normalização total do serviço, uma adutora provisória está em construção na região, com previsão de início da operação no domingo (20). Nesse período, a Copasa realiza um rodízio no abastecimento de água em algumas cidades da região metropolitana de Belo Horizonte.

Rebateu

Por causa do rodízio no abastecimento de água, a Prefeitura de Betim chegou a suspender, ontem (16), as aulas em 118 escolas da cidade. A Copasa rebateu a justificativa da prefeitura e disse que a decisão foi tomada de forma unilateral pelo Executivo municipal, e que a empresa disponibilizou caminhões-pipa para encher os reservatórios de escolas, unidades de saúde e abrigos.

Nota da Copasa sobre a suspensão das aulas em Betim:

Diferentemente do que a Prefeitura de Betim tem informado à população, a suspensão das aulas nesta quarta-feira (16/03) foi uma decisão tomada de forma unilateral pelo Executivo municipal, situação em que a Copasa desconhece as motivações e lamenta que a população tenha sido ainda mais prejudicada. Um total de 23 caminhões-pipa, com capacidade de 10 mil litros de armazenamento cada um, ficaram disponíveis durante todo o dia para encher os reservatórios de escolas, unidades de saúde e abrigos. Apenas oito caminhões-pipa foram demandados nesta quarta-feira.

Pega de surpresa com a paralisação das aulas, a Copasa formalizou ainda na Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (Arsae), por meio de uma nota, todo o planejamento feito previamente para não deixar faltar água nos serviços essenciais de Betim. Foram relatadas ainda as diversas reuniões ocorridas nos últimos dias entre representantes da Copasa e da prefeitura, entre eles secretários municipais. 

A companhia preparou um planejamento para atender todas essas unidades afetadas por caminhões-pipa, além de equipes de inspeção para definir as necessidades de cada órgão e uma equipe de plantão para receber demandas de clientes prioritários não relacionados no planejamento, mas que possam vir a necessitar do abastecimento.

Sobre problemas de abastecimento na região de Vianópolis que costumavam ocorrer antes mesmo do rompimento da adutora, a Copasa esclarece que a região é bastante afetada por ligações clandestinas de água, o que prejudica o equilíbrio do sistema e o pleno abastecimento de parte da população. A companhia trabalha para regularizar a situação e conta, inclusive, com a ajuda dos moradores para denunciar as irregularidades

 

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