Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa na tarde desta sexta-feira (4) os pedidos de importação das vacinas Covaxin (Índia) e Sputnik V (Rússia). Ambas as vacinas contra a Covid-19 estão no planejamento do Ministério da Saúde para o Plano Nacional de Imunização (PNI).

As duas vacinas já tiveram a importação negada anteriormente pela Anvisa, que alegou falta de informações que garantisse sua segurança. A Covaxin havia tido a importação negada em março após avaliação das informações técnicas relacionadas à inspeção de Boas Práticas de Fabricação na fabricante Bharat Biotech International Limited. Já a Sputnik, teve sua importação para o país negada em abril pelos diretores da Anvisa, por não apresentar todos os documentos exigidos para sua avaliação. 

De acordo com a CNN Brasil, desta vez, também com novos documentos em mãos, a tendência é que os dois imunizantes devem ser aprovados para uso emergencial no Brasil, mas com restrições. Segundo a reportagem, a aplicação das vacinas poderá ser feita, inicialmente, para um grupo restrito de pessoas e sob acompanhamento de estudos clínicos, para que sejam coletados dados mais concretos sobre os efeitos dos dois imunizantes.

Betim pretende imunizar toda sua população (Imagem Divulgação)

Betim

No dia 11 de março, Betim anunciou a compra de 1,2 milhão de doses da vacina russa Sputnik V. O número seria suficiente para imunizar toda a população do município, que é de 444.784 habitantes.

Por duas oportunidades, a previsão de chegada dos imunizantes foi adiada. Antes, estava prevista para abril e depois para o final de maio.

Na última quarta-feira (2), o procurador-geral do município, Bruno Cypriano, disse que Betim aguarda a aprovação da Anvisa para receber as primeiras remessas do imunizante em até 30 dias.

— Nós fomos [à Rússia] em uma comitiva especial para tratar do assunto vacinas, e lá foi nos garantido com o Fundo Russo 15 milhões de doses para o Brasil no primeiro semestre, sendo que Betim teria as primeiras doses enviadas, e outras 15 milhões para o segundo semestre. Com uma condição: a liberação pela Anvisa.

Para liberar o registro do imunizante, técnicos especializados da Anvisa revisam todos os documentos para validar a segurança da vacina. Também fazem visitas às fábricas envolvidas na produção para atestar a conformidade com as informações apresentadas.

 

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