Imagem de uma Carteira de Trabalho e uma pessoa preenchendo com uma caneta dados
(Imagem Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia nesta segunda-feira (29), as demissões em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, superaram as contratações com carteira assinada em 1.491 postos de trabalho, em maio. Foram 2.717 desligamentos e 1.226 contratações.

Em março, mês de início das medidas de isolamento social devido à pandemia da covid-19, o saldo de emprego formal ficou negativo de 18 postos. Foram 3.220 admissões e 3.238 desligamentos. Em abril, negativo em 1.971 postos de trabalho, com 3.188 desligamentos e 1.217 contratações.

No acumulado do ano, sem ajustes, – de janeiro a maio de 2020 – foram 12.048 admissões e 14.533 demissões em Betim, com resultado negativo de 2.485.

Gráfico Evolução do emprego formal em Betim até o mês de maio de 2020
Evolução do emprego formal em Betim até o mês de maio de 2020

Brasil

No Brasil, o saldo ficou negativo em 331.901 vagas, com 1.035.882 desligamentos e 703.921 admissões. No acumulado do ano, o saldo liquido de contratações está negativo em 1.144.875. Foram 5.766.174 contratações e 6.911.049 demissões nos 5 primeiros meses do ano.

Das 27 unidades da federação, apenas o Acre teve mais contratações do que demissões em maio. Foram 1.127 novas vagas com carteira assinada no mês. Entre os estados com piores resultados estão São Paulo (-103.985 postos, -0,88%); Rio de Janeiro (-35.959 postos, -1,15%); Minas Gerais (-33.695 postos, -0,84%); e Rio Grande do Sul (-32.106 postos, -1,31%).

Setores de atividade econômica

O grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura apresentou resultado positivo no mês, com 15.993 novos postos de trabalho. No acumulado do ano, o setor chegou ao saldo positivo de 25.430 vagas de trabalho.

As outras atividades econômicas tiveram os seguintes resultados: Serviços (-143.479); Indústria geral (-96.912 postos); Comércio (-88.739 postos); e Construção (-18.758 postos).

 

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