Pelo segundo ano consecutivo, o Instituto Ramacrisna, de Betim, conquistou o Selo A+ do Instituto Doar, que audita e reconhece as organizações da sociedade civil que seguem parâmetros internacionais de gestão e transparência. O Ramacrisna obteve 50 pontos dos 52 possíveis avaliados, o que lhe garantiu a nota mais alta concedida pelo Selo.
Dentre os critérios avaliados, estão itens como Governança, Contabilidade e Finanças, Recursos Humanos, Comunicação, Prestação de Contas e Transparência. A vice presidente do Ramacrisna, Solange Bottaro, comemorou o certificado: “Neste ano foram acrescentados vários critérios novos e é muito gratificante perceber que atendemos com excelência aos padrões de qualidade exigidos. Este é, sem dúvida, um importante reconhecimento e um grande incentivo ao trabalho de toda a equipe envolvida”.
Desde 1984, a melhoria contínua da gestão é um dos focos do Instituto Ramacrisna. A partir de 2008, em parceria com a Fundação Dom Cabral, os gestores passaram a potencializar as estratégias de gestão da instituição, desenvolver a visão sistêmica em governança e promover a capacitação para a implementação de ferramentas gerenciais e melhoria de processos internos.
O esforço não foi em vão. Nos últimos quatro anos, o Ramacrisna ficou entre as 100 melhores ONG’s do Brasil e em 2018 foi eleita a melhor Organização de Assistência Social do país. Além disso, em 2020 recebeu o selo ONG Transparente, cujo objetivo é atestar a transparência de informações das organizações sociais através da web. Esse reconhecimento chamou a atenção de empresas e órgãos financiadores, incluísse internacionais que passaram a apoiar a Instituição. “Todas essas premiações e selos são fundamentais para que patrocinadores, apoiadores e doadores encontrem informações isentas e adequada para a tomada de decisão, uma vez que o Brasil conta com quase 800 mil organizações sociais”, destaca Solange.
O Instituto Ramacrisna foi fundado em 1959, com a missão de transformar a vida de crianças, jovens e famílias na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além de complementar a educação escolar, essas atividades apresentam o mundo da tecnologia, do esporte e da cultura a esse público. Ao longo destes 62 anos, o Instituto já impactou a vida de mais de dois milhões de pessoas de 13 cidades da região metropolitana de BH.