A Prefeitura de Betim divulgou o balanço das fiscalizações realizadas neste fim de semana, o primeiro com a vigência das regras da Onda Roxa, que proíbe o funcionamento de serviços considerados pelo Governo de Minas como não essenciais. Um decreto municipal também proíbe a venda de bebidas alcoólicas para consumo no local, além de suspender o funcionamento de igrejas e templos religiosos para cultos.
Ao todo, 13 estabelecimentos comerciais foram interditados por descumprirem regras, como extensão do horário permitido de funcionamento, venda de bebidas alcoólicas – e consumo no local -, permanência de clientes sem máscara e, ainda, falta de alvará de funcionamento.
As interdições ocorreram nas regiões Imbiruçu, Norte, Citrolândia, Teresópolis, Centro e Alterosas, e foram resultado de denúncias recebidas pelos agentes municipais, por meio dos canais digitais disponibilizados pela prefeitura.
Além dos estabelecimentos interditados, duas festas clandestinas que ocorriam nos bairros Taquaril e PTB foram encerradas durante operação integrada com a Polícia Militar (PMMG). As denúncias foram feitas por moradores, que relataram som alto e aglomerações.
Neste domingo (21), as equipes de fiscalização também estiveram na orla da represa Vargem das Flores. No local, 60 pessoas foram encontradas com roupas de banho e consumindo bebidas alcoólica e alimentos. Todas foram orientadas a não permanecerem no local.
Onda Roxa
Até o dia 31 de março somente os serviços considerados essenciais podem funcionar em todo o estado. Além disso, estão proibidos a venda de bebidas alcoólicas para consumo no local, os atendimentos presenciais da administração pública, e a realização de cultos religiosos. A onda roxa, a mais restritiva do programa Minas Consciente, foi anunciada pelo governador Romeu Zema (Novo), na noite da última segunda-feira (15), após reunião com prefeitos. A medida busca reduzir a circulação de pessoas e, consequentemente, diminuir a propagação do coronavírus.
VEJA MAIS:
