Órgão percorreu diversos estabelecimentos da cidade e encontrou variações em produtos da cesta básica e farmacêuticos
Procon Betim divulgou nesta quarta-feira (01), resultado das ações de fiscalização feitas durante a última semana, em conjunto com a Procuradoria Geral do Município.
Foram constatados reajustes recentes nos preços dos produtos oferecidos ao consumidor, entre os quais itens alimentícios de primeira necessidade, como leite, ovos, feijão, arroz, entre outros; além de alguns itens de farmácia, muito procurados atualmente para se evitar o contágio do coronavírus, como luvas, máscaras e álcool em gel.
O feijão foi encontrado com preços variando entre R$ 5,49 e R$ 9,98. A caixa com 50 unidades de máscara variou de R$ 12,50 a R$ 34,99 nos estabelecimentos visitados. O álcool em gel 70% 500g variou de R$9,98 a 34,99.
Na segunda-feira (30), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) enviou ofícios para representantes do Ministério Público da União, de Ministérios Públicos Estaduais de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, além da Associação do Ministério Público do Consumidor, solicitando atuação e monitoramento em relação aos preços praticados na cadeia de fornecimento de insumos nos serviços de saúde públicos e privados.
De acordo com o Procurador Geral do Município, Bruno Cypriano, apesar das constatações de reajustes, esses não podem ser classificados como prática abusiva dos comércios locais.
Ele explicou que, durante a ação, o Procon-Betim exigiu dos estabelecimentos a apresentação das notas fiscais de compra dos produtos comercializados para checar o preço da aquisição. E confirmaram que os comerciantes estão adquirindo os produtos com os preços já majorados pelo fornecedor, sendo obrigados a repassarem o reajuste ao consumidor para reabastecer o mercado, depois da intensa procura que antecipou a quarentena do coronavírus. “Esta é uma realidade do mercado nacional”, pontuou.
O procurador garantiu que o Procon Betim estará atento, durante todo o tempo, para coibir abusos
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