A 22ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza será realizada de 23 de março a 22 de maio em todo o país. Neste ano, a campanha será promovida por etapas para os grupos prioritários. Cada grupo deve estar atento ao calendário de vacinação definido pelo Ministério da Saúde (MS) e comparecer às Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Betim com o cartão de vacina.
A partir da próxima segunda-feira, 23, as pessoas com mais de 60 anos e trabalhadores da área da saúde já podem tomar a dose. A partir de 16 de abril, o público-alvo será ampliado para professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, pacientes com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais. Em 9 de maio, começarão a receber a vacina as crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adultos de 55 a 59 anos de idade.
O Dia D, de mobilização nacional, será realizado em 9 de maio, sábado. Na data, todas as salas de vacinas UBSs de Betim estarão abertas das 8h às 17h, para vacinar os grupos prioritários. Estes grupos representam cerca de 100 mil pessoas em Betim, de acordo com a referência técnica em imunização do município, Úrsula Rodrigues. “A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada grupo. E a novidade para este ano é que as pessoas de 55 a 59 anos de idade foram incluídas no público-alvo da campanha, para ampliar o acesso à imunização de quem é mais vulnerável. Até 2019, a vacina estava disponível somente para os idosos, a partir dos 60 anos”, explica.
Antecipação da campanha
O MS tomou a decisão de realizar esta campanha, que historicamente acontece em abril, com um mês de antecedência, pelo momento que o mundo passa no combate ao coronavírus. Apesar desta vacina não prevenir contra esse novo vírus, a medida visa reduzir a carga da circulação de influenza na população e minimizar o impacto sobre os serviços de saúde.
De acordo com o MS, a decisão de vacinar primeiro os idosos e os trabalhadores de saúde é mais uma medida de proteção para esses públicos, em especial aos idosos, já que a vacina é uma proteção aos quadros de doenças respiratórias mais comuns, que, dependendo da gravidade, pode levar a óbito. Outra preocupação é evitar que as pessoas acima de 60 anos, público mais vulnerável ao coronavírus, precise fazer deslocamentos no período esperado de provável circulação do vírus no país.