Supermercado na zona sul do Rio de Janeiro.
(Imagem Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O preço da cesta básica aumentou 2,8%, no mês de agosto, em Belo Horizonte. O aumento também foi verificado em outras 12 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na comparação com o mês anterior.

Os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (link) levam em conta os preços do conjunto de alimentos básicos, necessários para as refeições de uma pessoa adulta – conforme Decreto-Lei 399/38 – durante um mês. 

De acordo com o Dieese, o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta em Belo Horizonte, em agosto, foi de 100 horas e 39 minutos, acima da média nacional, de 99 horas e 24 minutos.

O Dieese verificou também que o trabalhador de BH comprometeu, em agosto, na média, 49,46% do salário-mínimo líquido – ou seja, após o desconto referente à Previdência Social – para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. A média nacional ficou em 48,26%.

Ainda de acordo com a pesquisa, o custo da cesta básica na capital mineira ficou em R$ 478,07, no mês de agosto. Entre as capitais analisadas, São Paulo tem o custo mais alto (R$ 539,96), seguido por Florianópolis (R$ 530,42).

Supermercado
(Imagem Arquivo/Mehrad Vosoughi/Pexels)

 

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