6.JAN.2021 - Prefeito Vittorio Medioli anuncia novas restrições para comércio em Betim (Imagem Reprodução Facebook)
6.JAN.2021 – Prefeito Vittorio Medioli anuncia novas restrições para comércio em Betim (Imagem Reprodução/Facebook)
6.JAN.2021 – Prefeito Vittorio Medioli anuncia novas restrições para comércio em Betim (Imagem Reprodução/Facebook)

A Prefeitura de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, anunciou um novo decreto que limita o horário de funcionamento do comércio não essencial na cidade a partir de sábado (9/01).

O novo decreto estabelece restrições de horários de acordo com a categoria dos estabelecimentos. Os shopping centers, galerias e feira-shoppings poderão funcionar das 11h às 21h. Os restaurantes, lanchonetes e bares poderão abrir das 10h às 21h. Já o setor de vestuário, salão de beleza, eletrodomésticos, móveis, livrarias e similares deverão funcionar das 10h às 17h.

As regras não se aplicam ao comércio essencial, ou seja, supermercados, feiras populares, farmácias, laboratórios, clínicas, hospitais, agências bancárias, desde que cumpram as medidas de biossegurança para prevenção e combate à Covid-19.
 
Na terça-feira (5), um outro decreto suspendeu a emissão de alvarás para eventos com públicos superiores a 24 pessoas e multa que varia de R$ 4.000 a R$ 92.000 em caso de descumprimento.

“A pandemia em nosso município não está descontrolada. Precisamos continuar a trabalhar, vender, gerar empregos. E não podemos permitir atitudes que propagam o vírus. Vamos preservar as atividades essenciais que geram empregos e renda, e que permitem a sociedade ficar de pé, mas dentro das normas sanitárias. Algumas festas podemos adiar”, afirmou o prefeito de Betim, Vittorio Medioli, em transmissão na tarde desta quarta-feira.

Uso de máscaras

Durante o anúncio das mudanças, por meio das redes sociais, o prefeito reforçou a aplicação de multas às infrações do uso obrigatório da máscara de proteção aos cidadãos e estabelecimentos que permitem a entrada de clientes sem máscaras. As multas variam entre R$ 90 e R$ 4.500. 

“Depois de quase um ano lutando contra o coronavírus, depois de todas as explicações e orientações, ainda existem pessoas que não estão aderindo às recomendações sanitárias, portanto, precisam ser multadas. Não queremos arrecadar dinheiro com as multas. Nossa intenção é conduzir essas pessoas a se sensibilizar. Cada um tem que fazer o seu papel. É para o bem de todos que estamos agindo dessa forma”, ressaltou.

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