Em uma transmissão na internet nesta segunda-feira (25), o prefeito de Betim, Vittorio Medioli, informou que Betim não terá o auxílio merenda (auxílio alimentação) para os alunos das escolas municipais. No mês de abril, a prefeitura deu um auxílio no valor de R$ 59 para cerca de 44 mil alunos.
Respondendo perguntas, Medioli informou que inicialmente, o auxílio merenda seria dado por meio de uma medida provisória do Governo Federal, que repassaria para a prefeitura o valor de R$ 59,70 por aluno de baixa renda, no entanto, o Congresso aprovou o auxílio emergencial de R$ 600 para informais e microempreendedores, além de beneficiários do bolsa família e inscritos no CadÚnico. De acordo com o prefeito, a medida do auxílio emergencial de R$ 600 já inclui os mesmos beneficiários que receberiam os R$ 59 do auxílio merenda.
Medioli disse ainda que a prefeitura não tem verbas para o manter um auxílio municipal, mas que as famílias fora do CadÚnico podem buscar os CRAS para se orientarem sobre como obter o auxílio emergencial do Governo Federal.
O prefeito externou preocupação com a queda na arrecadação no município devido a pandemia do coronavírus, e que os custos fixos da educação são altos, principalmente com a queda do Fundeb. “Os custos fixos, apesar de não ter sala de aula da educação são muito altos. Os servidores estão recebendo da mesma forma, com ou sem [aula]”. disse.
Alunos da rede estadual
Os alunos de baixa renda das escolas estaduais estão recebendo um auxílio merenda no valor de R$ 50 do Governo de Minas.
Para ter acesso ao benefício, a família deve estar incluída na faixa de extrema pobreza, em que a renda per capita não ultrapasse R$ 89 mensais. Todos os filhos matriculados na rede estadual de ensino terão acesso ao benefício. Saiba como solicitar o auxílio merenda aqui.