(Imagem Divulgação)

Com a vacina sendo o principal tema do debate do combate ao Covid-19, muito tem se falado de como será feita a imunização de pacientes em tratamento de doenças crônicas. O assunto foi amplamente discutido no evento online “Conexão, Paciente, Família e Cuidador”, organizado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida.

(Imagem Divulgação)

Durante apresentação ao vivo, o presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Juarez Cunha, afirmou que ainda são muitas as dúvidas em relação à imunização contra a Covid-19, no entanto não podemos esquecer da importância de se proteger contra as demais doenças.

“É importante que todos coloquem seu calendário de vacinas em dia, assim evitamos que outras doenças comecem a impactar um sistema de saúde que já está sofrendo uma demanda muito grande por conta da Covid- 19”, explica.

Para o diretor da SBIm, Renato Kfouri, a vacinação é uma das medidas mais eficazes de saúde pública em termos de prevenção individual e coletiva. “Vacina não é só para criança, e sim para adultos também. Nós ainda não damos a devida importância por cumprir o calendário vacinal na fase adulta que protege contra doenças como hepatite A e B, sarampo, febre amarela, tétano, influenza, HPV, entre outras”, afirma.

Para pacientes crônicos é preciso pensar em alguns detalhes como, por exemplo, se a vacina é a chamada viva atenuada ou morta inativada; se será aplicada antes da imunodepressão, durante ou depois; qual a quantidade de dose; e se precisa fazer sorologia prévia.

Segundo Kfouri, o ideal é sempre vacinar antes da imunodepressão, ou seja, é preciso se antecipar ao início de uma quimioterapia, fazer uma cirurgia ou outros procedimentos que causem a queda da imunidade. Se a vacina contém componentes vivos, é preciso realizar a aplicação no paciente quatro semanas antes, se tiver organismos inativos são necessárias duas semanas. Caso seja aplicada vacina durante quimioterapia, é preciso repetir a dose.

“Como sugestão, indico que o médico deve seguir um roteiro básico para pacientes crônicos que começa em avaliar o comprometimento que a pessoa tem no sistema imunológico, observar o calendário de acordo com a idade, entender a vacinação prévia já realizada, sempre considerar a vacina influenza e vacinar familiares e acompanhantes que estão sempre em contato com o paciente”, explica o diretor.

Para assistir ao vídeo com explicação do especialista, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=XDgTP8Omci4&feature=youtu.be

 

Comunicar erroFale conoscoNewsletter

Mais do Agenda Betim
Vacinação contra a Covid-19 em Betim (MG)

Covid-19: Betim convoca novos grupos para imunização bivalente

Gestantes, puérperas (até o 45º dia pós-parto), trabalhadores da saúde e pessoas com deficiência permanente poderão receber o imunizante a partir desta segunda-feira (3.abr).
Mulher recebe a vacina contra a influenza em Betim (MG)

Betim tem menos da metade do público-alvo vacinado contra a gripe

Com baixa cobertura, campanha é prorrogada até o dia 31 de julho. Unidades Básicas de Saúde aplicam o imunizante de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Vacina meningocócica C contra a meningite

Profissionais da educação de Betim são incluídos na vacinação contra a meningite

Imunizante estará disponível para professores, pedagogos, outros especialistas e funcionários administrativos das escolas públicas e privadas até o dia 28 de fevereiro
Vacimóvel passará por regionais da cidade - Foto Prefeitura de Betim Divulgação

Cerca de 10% das vacinas contra covid em Betim foram aplicadas pelo ‘vacimóvel’

Prefeitura ressaltou importância da iniciativa, lançada em 2021, na ampliação da cobertura vacinal na cidade. Veículo adaptado como posto passa por praças, eventos, escolas e empresas e também contribui para outras campanhas de imunização.