Caixa da vacina Coronavac (Imagem Governo de São Paulo/Divulgação)
Coronavac (Imagem Governo de São Paulo/Divulgação)

A Prefeitura Municipal confirmou ao Agenda Betim na noite desta quarta-feira (16), que desde o início do mês vem mantendo tratativas com o Instituto Butantan, a fim de verificar a viabilidade de adquirir um lote inicial de vacinas para atender a grupos prioritários, como profissionais de saúde que atuam na rede pública, idosos e pessoas com comorbidades que contribuem para o agravamento da Covid-19.

Caixa da vacina Coronavac (Imagem Governo de São Paulo/Divulgação)
Coronavac (Imagem Governo de São Paulo/Divulgação)

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Guilherme Carvalho da Paixão, foi formalizado um ofício ao Butantan na tarde de ontem (14/12), manifestando o interesse de Betim adquirir, inicialmente, 200 mil doses da vacina Coronavac, que está sendo produzida pelo instituto. “Precisamos aguardar o retorno do Butantan para avaliarmos a viabilidade dessa aquisição. Deixamos claro em nossa solicitação formalizada ontem, a necessidade de nos informarem sobre o prazo de entrega, custo, bem como as características técnicas da Coronavac para adequação da logística de transporte, armazenamento e dispensação das doses”, explica.

Plano Nacional de Imunização

Ainda de acordo com a Secretaria, enquanto aguarda receber as diretrizes do Programa Nacional de Imunização (PNI), lançado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (16), “está trabalhando no planejamento para criar as condições técnicas necessárias para que a vacinação ocorra dentro do esperado”. A prefeitura informou também que avalia a necessidade de aquisição de câmaras de vacinas, agulhas, seringas e outros insumos, além da realização de treinamento e preparação das equipes de saúde.

O Agenda Betim perguntou sobre a infraestrutura da cidade para receber as vacinas que poderão ser adquiridas pelo Governo Federal. Segundo a nota, “Betim tem uma robusta rede de Imunização, com profissionais capacitados e detém insumos para a vacinação”, mas que “é de competência do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde propor o Plano de Imunização, bem como conceber toda a logística e equipamentos”. Por fim, a prefeitura informou que “uma vacina deve ser segura, com eficácia e que facilite a logística já existente nos municípios”.

Até agora, nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), etapa prévia obrigatória para que a vacinação possa ser realizada.

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